Estudar

As despesas com os estudos são um encargo importante para muitas famílias, sobretudo no ensino superior. Há que contar com as despesas com os materiais escolares, com os custos de alojamento e de transporte. As bolsas de estudo e de investigação podem ajudar a fazer face a estas despesas, mas também é importante ter conhecimento dos benefícios fiscais a que pode ter acesso nesta etapa da vida. .Parte das despesas de educação e formação podem ser deduzidas ao valor de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS). Para mais informações consulte a área “Conhecer os impostos” disponível aqui.

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ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA

Os jovens com idades compreendidas entre os seis e os dezoito anos devem estar matriculados num estabelecimento de ensino.

As despesas com os estudos podem representar um encargo importante que deve ser considerado no orçamento dos pais e responsáveis de educação.

Os gastos com a educação não são uniformes ao longo do ano. No início do ano letivo são maiores com a compra de livros e de material escolar. Durante o ano pode haver despesas mensais fixas com atividades extracurriculares ou com explicações.

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FREQUENTAR O ENSINO SUPERIOR

A entrada no ensino superior acarreta em geral maiores despesas. Os livros e o material escolar são, por norma, mais caros e é necessário pagar propinas.

As despesas aumentam se o estabelecimento de ensino superior ficar fora da área de residência do estudante ou se optar por ir estudar para o estrangeiro. As despesas com alojamento e transporte podem ser significativas.

O impacto destes encargos na gestão corrente do orçamento familiar é menor quando se fizeram poupanças especificamente direcionadas para suportar as despesas acrescidas que resultam da frequência do ensino superior. Por isso, é recomendável que o esforço de poupança seja iniciado atempadamente.

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PAGAR OS ESTUDOS

O peso das despesas com a educação, em particular com a frequência do ensino superior, pode ser atenuado se antecipadamente tiver sido constituída uma poupança para este fim.

A poupança pode ser aplicada em produtos financeiros. Os produtos sem perda de capital são os mais adequados. Os depósitos a prazo e os planos de poupança são algumas das opções que as instituições de crédito disponibilizam. Entre estas, encontram-se depósitos a prazo especificamente dirigidos a jovens.

Os pais podem constituir um depósito deste tipo, em nome dos filhos, a fim de fazer uma poupança para pagar os estudos. A constituição desta poupança implica, por regra, a abertura de uma conta à ordem. A esta conta não pode ser associada qualquer concessão de crédito. O titular da conta é um menor e os pais não podem contrair empréstimos em nome desse menor.

Antes de escolher o produto de poupança, as suas caraterísticas devem ser analisadas, lendo atentamente a informação pré-contratual. Há que prestar particular atenção ao prazo de vencimento da aplicação ou à possibilidade de mobilização antecipada do montante aplicado e, neste caso, à eventual penalização de juros.

A taxa de remuneração do produto (a taxa anual nominal bruta ou TANB) é também uma componente na escolha de aplicações financeiras. Antes de decidir é importante comparar eventuais alternativas comercializadas pela mesma instituição de crédito ou por outras instituições.

Os estudantes podem também candidatar-se a apoios sociais. Existem bolsas de estudo e de investigação destinadas sobretudo ao ensino superior. A atribuição destas bolsas depende da média de curso e de outros critérios exigidos pelas entidades que as concedem. Os estudantes que pretendam participar em programas de mobilidade internacional, como é o caso do Erasmus +, podem candidatar-se a bolsas para este efeito.

As despesas com a frequência do ensino superior podem também ser custeadas com recurso a crédito bancário. Existem produtos de crédito destinados a este fim, como o crédito universitário com garantia mútua (com apoio do Estado) ou o crédito pessoal com a finalidade educação. O reembolso destes créditos é, em geral, exigido após conclusão dos estudos. Nessa altura, o estudante deverá ter condições financeiras para pagar o empréstimo que obteve.

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PRODUTOS FINANCEIROS PARA ESTUDANTES

As instituições de crédito comercializam produtos bancários dirigidos especificamente a estudantes.

Ao entrar no ensino superior é atribuído um cartão de estudante ao aluno. Os cartões de estudante de algumas instituições de ensino superior são simultaneamente cartões de débito. Esta caraterística resulta de acordos celebrados entre o estabelecimento de ensino e uma instituição de crédito. O cartão de débito está sempre associado a uma conta à ordem e, por isso, o estudante tem de ter conta aberta nessa instituição.

Há também cartões de crédito destinados a estudantes. O cartão de crédito é ao mesmo tempo um instrumento de pagamento e um produto de crédito. É importante avaliar as caraterísticas e os custos do cartão, através da leitura atenta da informação pré-contratual e contratual, se optar por o adquirir.

A aquisição de um cartão de crédito acarreta o pagamento, em geral, de uma anuidade e de uma taxa de juro sobre o montante do plafond de crédito utilizado que não tenha sido pago atempadamente. Por isso, é necessário ter especial atenção aos prazos em que os movimentos efetuados são debitados na conta à ordem para evitar o pagamento de juros associados ao cartão.

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